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sábado, 16 de novembro de 2013

ELIPSE DO NOBRE FOGO



Desatando os nós, 
da cabeça do pau, 
da infância do cérebro,
dos involúcros das tripas,
das celulas do sabonete,
da translúcida visão,
da ponte que nos separa

Desatando os nós
de fios em curto,
das veias em curto,
dos eletrocutados embriões venais,
da rua congestionada, 
dos carros espaciais
que estiveram no fundo
do mar psicossomático,
os turvos nós que não deixam 
as borboletas entrarem,
as bruxinhas à rodar
na elipse do nobre fogo

  ( edu planchêz )

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