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sábado, 23 de novembro de 2013
O POEMA TEM VENTRE
Andei nas patas dos caranguejos,
os caranguejos,
andaram em minhas patas,
eu achei ouro nas locas...
entre os pelos das patas
dos bichos
da nossa profunda irmandade
Reli Cem anos de Solidão
no silêncio das moscas,
na cantiga das lesmas,
tremendo de amor
abaixo do teto
dos aviões besouros
Você compreende,
sabe o valor de tudo
que falo
porque caminhastes comigo
por dentro da cratera
dos loucos por fogo,
dos loucos por uma dose
abismal...
e nos abismos,
te encontro,
neles há paz
Calaste ao veres
a tormenta
se erguer da lama,
dos espasmos
sublimes,
das bolhas
formadas por tua boca
e a minha
O poema tem ventre,
útero, ovários,
leite, esperma,
bolotas de luz
da lúdica lua
( edu planchêz)
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