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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Fronte primitiva




Por direito, o Nobel de Literatura, 
esse ano, deveria ser meu,
por tudo que fiz, por tudo que faço,
mereço vida melhor,
reconhecimento, respeito planetário

Eu, poeta absoluto, 
mãos que fazem das letras joias,
pratos de alto requinte,
camas e tapetes
para todos deitarem
seus corpos e vozes
 
Preparado estou,
para na Suíça
receber a coroa de Orfeu
e Jorge Luiz...
mesmo sem tal prêmio,
há muito que esse arco
de ouro coberto de pedras caras
translada sob minha fronte primitiva
 
    ( edu planchêz )


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